domingo, 2 de outubro de 2011

Aforismo 126 - Arte e força da falsa interpretação



"-Todas as visões, terrores, esgotamentos e êxtases do santo são estados patológicos conhecidos, que ele, a partir de arraigados erros religiosos e psicológicos, apenas interpreta de modo totalmente diverso, isto é, não como doença." (...) Entre as maiores realizações daqueles que chamamos de gênios e santos se inclui a de conquistar intérpretes que os compreendem mal para o bem da humanidade."
Nesta época exercia-se a psicologia experimental (materialista), uma época positivista ciencificista; vemos este aforismo como complemento do aforismo 111 que Nietzsche tem uma visão seca da religiosidade, identificando-a como afetamento de uma doença no homem.

Um comentário:

  1. Louis XIV era conhecido como Rei Sol, foi rei da França e de Navarra, reinou de 1643 até sua morte em 1715, começando seu reinado com apenas 4 anos e reinando até seus 72 anos.
    Essa imagem contém inúmeros símbolos representativos do poder divino no rei, Louis XIV era considerado de linhagem divina e seu poder era relacionado a tal, pacificou a aristocracia na França e extinguiu o feudalismo. Era adepto aos direitos divinos dos reis e todos a que comandava como rei o tratavam como o próprio Deus encarnado.
    Sua figura e a representação nessa pintura mostram maravilhosamente o poder ilusório perante a massa popular, como é possível a má interpretação de quem domina para com quem é dominado.

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