quinta-feira, 23 de maio de 2013

Introdução à obra "A Gaia Ciência"


Na reunião do dia 17 de maio de 2013 ocorreu o primeiro encontro do Grupo de Estudos Nietzsche – UFPel, no qual tivemos a apresentação da metodologia e dos objetivos aos novos integrantes. Para melhor situar estes novos integrantes foi comunicado o ambiente de pesquisa em Nietzsche no Brasil (GEN – Grupo de Estudos Nietzsche) e no exterior (GIRN – Groupe International de Recherches sur Nietzsche). Ainda sobre a pesquisa em Nietzsche, foram apresentadas as principais revistas brasileiras especializadas no filósofo alemão.  
Com base na biografia de CurtPaul Janz, destacou-se não só os aspectos biográficos de Nietzsche no período de  A gaia ciência (1882) –  obra que será discutida no grupo ao longo do ano – mas também o contexto e a estrutura da obra. Como complemento, foi lido em conjunto o escrito de Giorgio Colli (Escritossobre Nietzsche, p. 77-85), o qual nos fornece uma bela introdução sobre os temas presentes na obra, tais como a relação entre ciência e arte.
No xerox Meta Cópias ( Alberto Rosa esquina Alm. Tamandaré) está disponível um material de apoio às atividades do grupo.
A próxima reunião será no dia 24 de maio na sala D, às 17 horas. Iremos trabalhar os dois primeiros aforismos do livro I de A gaia ciência

domingo, 5 de maio de 2013

Defesa da dissertação: Nietzsche e a Renascença italiana: um ensaio sobre as imbricações entre estética, moral e política.


Início das atividades do Grupo de Estudos Nietzsche - UFPel


Iniciaremos as atividades do Grupo de Estudos Nietzsche – UFPel no dia 17 de maio (sexta-feira). Lembramos que o grupo não é destinado apenas aos estudantes de filosofia, mas também a todos os que possuem interesse na filosofia de Nietzsche. A reunião será na sala D do CCS (Rua Alberto Rosa n.154). A obra que estudaremos neste ano é “A gaia ciência” (1882).

Vejamos o que Giorgio Colli afirma sobre “A gaia Ciência”:

“A Gaia Ciência também é central no que respeita à posição entre arte e ciência. A paixão ininterrupta de Nietzsche por este tema reflete as vivências da luta interna entre as suas vocações antitéticas: de vez em quando um escrito revela o deslanche momentâneo da luta. Aqui, ao contrário, só o título é já o indício de uma nova resolução: o combate interior – um outro significado da ‘doença’ – não conduz à eliminação de um dos dois combatentes (reprimir, sufocar uma parte vital de si não seria de fato restabelecimento), mas à fundação de uma coexistência, numa esfera transfigurada. Isto é ‘saúde’, poder ser poeta e cientista conjuntamente, poder exercitar uma ciência não amuada, nem empertigada, nem sequer séria”.